Eram 17 horas e 39 minutos quando a bastonária Paula Franco e o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, descerraram a placa relativa à inauguração da representação permanente da Ordem, em Braga. Mais de 250 membros deslocaram-se, no tórrido final de tarde de 6 de julho, à Quinta do Pinheiro. Após ter guiado o autarca da cidade dos Arcebispos pela quinta, localizada na freguesia de Ferreiros, Paula Franco começou por referir ser este «um dia muito feliz, que marca o início de um novo percurso com os contabilistas certificados de Braga.» Apenas 14 dias após a assinatura da escritura, a nova representação de Braga abre portas, fruto do «trabalho inexcedível» dos colaboradores da OCC. «Este projeto acontece graças a todos vós, ao vosso empenho e contributo. Trata-se de um espaço muito especial, que queremos que os membros se identifiquem, e que vai ter diversas finalidades: pode ir desde às reuniões livres quinzenais, colóquios, conferências passando, inclusive, por reuniões entre os membros e os seus clientes. No fundo, escolhemos este espaço porque permite uma maior envolvência profissional e recreativa», acrescentou Paula Franco. «Este espaço só faz sentido se for vivido e usado pelos contabilistas certificados da região», reforçou. José Roriz recordou que «as reuniões livres de Braga foram, durante vários anos, as sessões mais participadas, inclusive superando as realizadas em Lisboa e Porto.» O primeiro eleito pela Assembleia Representativa da Ordem de Braga referiu que a cidade «merecia uma representação condigna» que, fez questão de sublinhar, foi «comprada com receitas próprias» da instituição. O autarca bracarense foi o último a usar da palavra. Ricardo Rio declarou que a abertura da representação corresponde «a um reforço do compromisso da Ordem com os membros da região.» Rio não regateou elogios ao «espaço notável» da Quinta do Pinheiro, que «já merecia esta valorização.» O presidente da edilidade minhota acredita que o projeto em carteira ainda valorizará mais este espaço com uma área de 10 hectares. «O projeto em carteira», acrescente-se, refere-se a um auditório envidraçado, com capacidade máxima para 600/700 lugares, e um estacionamento subterrâneo, capaz de acolher todos os que pretendam assistir aos eventos que ali se realizem. O pavilhão central da Quinta do Pinheiro é constituído pela sala principal, com capacidade para cerca de 200 lugares sentados, uma sala contígua, de menor dimensão, com capacidade para 50 lugares, e uma pequena sala, propícia a acolher pequenas reuniões. Ricardo Rio mostrou a sua disponibilidade para estar presente, na condição de presidente da câmara de Braga, caso a inauguração do futuro auditório aconteça até ao final do seu mandato. Se assim não for, disse, virá na condição de «convidado.» O autarca concluiu a sua breve intervenção com os argumentos que explicam a recetividade dos profissionais bracarenses a esta iniciativa: «Primeiro, acreditam neste projeto. Depois, percebem que este é um espaço que lhes é útil. Finalmente, a vitalidade deste setor é a vitalidade do setor económico de Braga e do acompanhamento próximo que têm dado a muitos projetos e a muitos investidores, em particular no período tão difícil como foi o da pandemia.» Feita a inauguração e proferidos os discursos que a ocasião impunha, ao bater das 18 horas era tempo de voltar ao trabalho, para a reunião livre quinzenal, ministrada por José Roriz, Rui Bastos e Conceição Soares. |